... continua forte
Lançamentos e vendas voltaram a surpreender em agosto, conforme Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário
A cidade de São Paulo registrou a venda de 3.464 unidades no oitavo mês de 2013, o terceiro maior volume considerando apenas os meses de agosto da série histórica da Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário, que teve sua metodologia modificada em janeiro de 2004. Os outros anos foram 2008 e 2009, com 4.146 e 3.578 unidades, respectivamente.
Em relação à quantidade de imóveis comercializados no mesmo mês do ano anterior, houve crescimento de 86,2% (1.860 unidades). Comparado a julho de 2013, a variação foi de 106,9% (1.674 imóveis).
Já o valor negociado, medido pelo VGV (Valor Global de Vendas) atualizado pelo INCC-DI, atingiu no mês R$ 1.552,3 milhões, volume 80,4% superior ao registrado em julho, de R$ 860,6 milhões, e 47,0% maior que o apurado em agosto de 2012 (R$ 1.055,7 milhões).
O indicador VSO (Vendas Sobre Oferta), acumulado em 12 meses, continua crescendo ao longo do ano e atingiu 67,4% no oitavo mês de 2013.
De acordo com a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudo de Patrimônio), os lançamentos no mês totalizaram 2.875 unidades, alta de 104,9% (1.403 unidades) comparado a julho deste ano e de 38,4% (2.078 unidades) diante de agosto de 2012.
Acumulado no ano – Desde o inicio do ano até agosto, a Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário registrou a venda de 22.638 unidades, volume 45,8% superior ao mesmo período de 2012, quando foram negociados 15.530 imóveis. Vale destacar o segmento de 2 dormitórios, com 44,4% (10.048 unidades) do total comercializado nesses oito meses de 2013.
Até agosto, os lançamentos totalizaram 18.261 unidades, com aumento de 39,1% em relação ao mesmo período do ano passado (13.127 unidades).
Em valores, o volume foi de R$ 13,2 bilhões, com crescimento de 53,6% em relação ao ano passado (R$ 8,6 bilhões).
Considerações – O mercado imobiliário manteve bom desempenho em agosto, demonstrando que as empresas superaram o momento de ajuste detectado nos últimos dois anos. As vendas atingiram níveis superiores aos dos últimos quatros anos.
“A explicação para o bom momento são os lançamentos de produtos que atendem à demanda por novas moradias e com valores que cabem no bolso do consumidor”, avalia o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes.
“O acesso ao crédito imobiliário, o crescimento do PIB no segundo trimestre de 2013, a taxa de desocupação de 5,3% em agosto, aliada ao aumento da renda média do brasileiro e ao bônus demográfico que insere milhares de pessoas na demanda por moradia, são fatores que contribuem para embasar os números apurados pela pesquisa”, complementa Bernardes.
02/10/2013
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